Igreja Batista Independente em Jardim das Flores

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A Bíblia

Cremos que toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra. Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo. Portanto, cremos que Bíblia é a única, exclusiva, e suficiente regra de fé e prática (II Timóteo 3: 16-17; II Pedro 1: 19-21)

 

Deus

Cremos na existência de um só Deus, que se manifesta em três pessoas com funções distintas, mas harmoniosas; o Pai, o Filho, e o Espírito Santo. Cremos que Deus criou todas as coisas segundo o conselho da sua vontade. Ele fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, e não habita em templos feitos por mãos de homens. Nem tampouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, e a respiração, e todas as coisas; E de um só sangue fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados, e os limites da sua habitação. Porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos (Efésios 1: 11; Atos 17: 24-28). 


O Pecado

Cremos que por um homem (Adão) entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, e por isso todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. Quem poderá dizer: Purifiquei o meu coração, limpo estou de meu pecado, ou limpo estou, sem transgressão; puro sou, e não tenho iniquidade? Deus então, vendo que ninguém havia, maravilhou-se de que não houvesse um intercessor; por isso o seu próprio braço lhe trouxe a salvação, e a sua própria justiça o susteve. (Romanos 3: 10, 23; 5: 12; Jó 33: 9; Provérbios 20: 9; Isaías 59: 16).

A Salvação

Cremos que Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. E que Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste. E que em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos (João 3: 16; Romanos 5: 8; João 17: 3; Atos 4: 12). 

 

O Arrependimento e a Fé

Cremos que se os homens não se arrependerem e crerem em Cristo, todos de igual modo perecerão. Por isso Deus ordena: arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do SENHOR. Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus. Para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus. Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie (Lucas 13: 3; Atos 3: 19; Efésios 2: 8-9).

A Regeneração

Cremos que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. E que todos os que experimentaram este novo nascimento confessam que não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre. Entendemos que este novo nascimento não diz respeito às obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo, que abundantemente ele derramou sobre nós por Jesus Cristo nosso Salvador; 

Para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna. (João 3: 3; João 1: 13; I Pedro 1: 23; Tito 3: 5).

A Justificação

Cremos que o que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei, e que tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. Sendo assim, quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós (Romanos 3: 28; 5: 1; 8: 1: 33-34).

A Lei de Moisés

Cremos que nenhuma carne será justificada diante dele (Deus) pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado. Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás. E é evidente que pela lei ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá da fé. Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído. De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados. E de tudo o que, pela lei de Moisés, não pudestes ser justificados, por ele (Cristo) é justificado todo aquele que crê (Romanos 3: 20; 7: 7: Gálatas 3: 11 e 24; Atos 13: 39).

A Igreja

Cremos que Cristo pessoalmente organizou a sua igreja. Isso ocorreu durante o seu ministério terreno, e não no dia de pentecostes, como defendem alguns. Ela é uma instituição local e visível, composta de pessoas biblicamente salvas e batizadas. O seu único cabeça é Jesus Cristo, não devendo estar ligada a nenhuma junta, convenção, ou associação terrena, quer religiosa ou política. A sua obra principal é pregar o evangelho aos perdidos, praticar as ordenanças simbólicas do Batismo e da Ceia, e discipular os convertidos até a volta do Senhor. (Mateus 16: 18-19; 28: 18-20; I Timóteo 3: 15; I Coríntios 12: 28; Lucas 6: 13).

A Segurança dos Salvos

Cremos que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor. Cremos na promessa de Cristo que diz: E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão. Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão de meu Pai. Eu e o Pai somos um (Romanos 8: 38 -39; João 10: 28).

O Batismo

Cremos que Jesus deu à sua igreja a seguinte ordem: ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. O batismo é uma ordenança simbólica, ministrado pela autoridade de uma igreja fiel de Cristo. O batismo não ajuda ou coopera na salvação, mas é a profissão pública de fé daqueles que já creram em Jesus como seu único e suficiente Salvador. O batismo (imersão) simboliza a morte e ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo, e também a novidade de vida dos verdadeiros convertidos, que morreram para o pecado e agora vivem para Deus. Por isso o candidato deve ter plena certeza de salvação. (Mateus 28: 19; Romanos 6: 1-4; Atos 2: 41-42; 8: 36-37).

A Ceia do Senhor

Cremos que a ceia é comemoração da morte de Cristo, devendo ser ministrada pela autoridade da igreja local. Somente os membros do corpo local é que tem o direito de participar da ceia, não tendo esta nenhum valor ou sentido sacramental (I Coríntios 10: 16-17; I Coríntios 11: 17-34; I Coríntios 5: 1-13). 

Os Oficiais da Igreja

Cremos que Deus, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo, chama alguns homens para servirem a sua igreja como pastores e diáconos. Tais homens devem preencher os requisitos bíblicos pertinentes à sua função, para que saibam como convém andar na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade. Devem ainda apascentar o rebanho de Deus, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho (Efésios 4: 12; I Timóteo 3: 15; I Pedro 5: 2-3).

O Batismo com ou no Espírito Santo

Cremos que o batismo com o Espírito Santo foi um ato histórico de Deus, ocorrido no dia de Pentecostes. Foi um acontecimento único, com efeitos permanentes, os quais duram até o dia de hoje. Os dons milagrosos que o acompanharam (línguas, curas, etc...) permaneceram até o fim da era apostólica. Cremos que tais dons cessaram assim que o canôn do Novo Testamento se completou. O Espírito Santo veio habitar a igreja como templo de Deus, dando-lhe poder, a fim de trabalhar para o Reino de Deus até a volta de nosso Senhor Jesus Cristo (Atos 2; Lucas 24: 49; João 14: 16-18; Efésios 2: 19-22). 

A vinda de Cristo

Cremos que assim como Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. 

Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Cremos, portanto, na vinda pessoal, universal, e visível de Cristo, mas isso depois da manifestação da apostasia, do anticristo e de um período de sete anos de perseguição, período este em que a sua igreja ainda se faz presente aqui na terra (I Tessalonicenses 4: 14-17; Apocalipse 1: 7). 

O Milênio

Cremos que após a sua segunda vinda, assistido por sua noiva glorificada, Cristo reinará por mil anos sobre esta terra, administrando a paz e a justiça. A terra será totalmente transformada, Satanás será preso, e os animais ferozes transformados. O governo de Cristo terá por capital a cidade de Jerusalém (Apocalipse 2: 1-3, Isaías 2: 1-5; Apocalipse 5: 9-10; 19: 7-8). 

A Nova Terra e os Novos Céus

Cremos que Deus criará novos céus e nova terra; e não haverá mais lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão. Este dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão. Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça. O apóstolo João falando acerca deste dia nos diz: E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus. E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas. E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve; porque estas palavras são verdadeiras e fiéis (Isaías 65: 17; II Pedro 3: 11- 13; Apocalipse 20: 7-15).

O Juízo Final

Cremos que Deus tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do homem que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o (Jesus) dentre os mortos. O apóstolo João falando acerca deste dia nos diz: E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles. E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras. E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte. E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo (Atos 17: 31; Apocalipse 20: 11-15).